Dino Franco e Mouraí

Crepúsculos Vermelhos


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Dolorosos fins de tarde
Em que o sol se põe em brasa
Por detrás daquela casa
Onde não mora mais você

São crepúsculos vermelhos
Torturantes, insensíveis
Em que as noites mais horríveis
Vem zombar do meu sofrer

E pensar que há pouco tempo
Quando a gente namorava
Nessa hora a encontrava
Perfumada como a flor

E o entardecer de sonhos
Como rufos relicários
Era o mundo do cenário
De um romance de amor

Folhas mortas de uma história
Que perdura na memória
E ninguém pode apagar
Nem você, amor saudade
Nem você que me judia
Reconhece a agonia
Desta dor crepuscular

Hoje não há mais magia
Quando a tarde vai-se embora
Quem sorria hoje chora
Pressentindo o anoitecer

O romance virou drama
Ao romper-se a trajetória
De um amor que foi vitória
E hoje custa esquecer

É por isso que eu detesto
O fins de tardes de hoje em dia
Pois me trazem nostalgia
E não sei como apagar

Você foi, tenho certeza
O pôr-do-sol da minha vida
Uma tarde colorida
Que se foi pra não voltar

Folhas mortas de uma história
Que perdura na memória
E ninguém pode apagar
Nem você, amor saudade
Nem você que me judia
Reconhece a agonia
Desta dor crepuscular


Autor(es): Dino Franco

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