Celso Adolfo

Depois das Dez


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Uns lábios vermelhos que eu vi
Fizeram meus olhos girar
De noite eu percebo melhor o que eu bebo
As dores que eu vou misturar

As dores cantei sempre assim
Somente o bolero dirá
Eu choro quando é pra chorar
Se não tenho mais lágrimas o mar me dá
Me dou por inteiro, não tenho segredo
Não bebo do medo de amar

E só por amor sei cantar
Não fujo aos sinais da dor
A dor sempre ensina
E o véu da neblina disfarça
A paixão e o olhar

Violão é quem fala por mim
Violão é quem traduzirá
Seis cordas me deram salão e bolero
E um par nessa dança fatal

Eu levo essa vida
Pousado em seis cordas
Nas bordas do bem e do mal.


Autor(es): Celso Adolfo