Gaúcho da Fronteira

Desencanto


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Tango

Trago um sonho na vida e uma insônia tamanha
Pois nas noites divididas só solidão me acompanha
Em tudo aquilo que olho eu me desfolho em lembranças
Porque será que meus olhos não sabem transpor distâncias.

Ela se foi, ai que dor
E o meu mundo teve fim
Levou o som a cor
E um pedaço de mim

O que vou dizer a vida quando vier a primavera
A quem dar as margaridas que vão florir a tapera
De que me vale meu canto se o desencanto é imenso
E o amor que dói é tanto que só preciso silêncio.

O coração se reparte na hora do chimarrão
Porque no sabor do mate me falta um calor de mãos
Quando a gente perde o norte só resta seguir saudade
A vida é um tipo de morte pra quem vive por metade.


Autor(es): Nito Padilha / Vaine Darde

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