João Luiz

Distorção


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Vou entrando na madrugada
Em mim uma voz calada
Um verso esquecido que ficou
Vou sem esperança ou sorte

Sem mesmo um pensamento
Cortando a brisa, o vento
O silêncio que restou

Sigo solto no espaço infindo, morto
Descalço, vou sem porto
Sem passo, sem chegar
Vou na vida, no amor
Na madrugada perdido
No vazio do seu olhar

Desço estrada
O horizonte aberto ou nada
E no céu suspenso, o tempo
Parece que parou

Deixando o irreal erguido
O seu vulto distorcido
O sorriso incontido
Zombando

Sigo solto no espaço infindo, morto
Descalço, vou sem porto
Sem passo, sem chegar
Vou na vida, no amor
Na madrugada perdido
No vazio do seu olhar


Autor(es): Antônio Carlos / Jocafi / Renato Lobo