Cristiano Quevedo

Do Rio Grande Antigo


Imprimir canciónEnviar corrección de la canciónEnviar canción nuevafacebooktwitterwhatsapp

Vêm da garganta do tempo esses versos que relato
Quebrando cola de vacae tirando zebú do mato
Guardo algumas lembranças dos amores que extraviei
E as rédeas, feitas de crinas da potrada que domei.

Ah, meu Rio Grande guapo
Daqueles tempos antigos
Quando te canto, parece
Que minh'alma nasceu contigo...

Trago timbrado na voz, o berro grosso de um touro
E o grito do tropeiro na hora braba do estouro
Tenho veludo nos dedos pra acariciar a guitarra
E a perícia campesina de quem castra e assinala.

Ah, meu Rio Grande guapo
Daqueles tempos antigos
Quando te canto, parece
Que minh'alma nasceu contigo...


Autor(es): João Fontoura