
Do Tempo Que...
Eu sou!
Do tempo do topete, brilhantina e vaselina
Eu sou!
Do tempo do beijinho na bochecha da menina
Do tempo que sapato grande era sapatão
E que galinha era comida só de domingão
Do tempo que a vaca era a mulher do boi, um dia foi
Eu troco as bolas sem querer, mas não me leve a mal
Naquele tempo tudo era normal
Do tempo que homem que comia homem era só canibal
Eu sou!
Do tempo do topete, brilhantina e vaselina
Eu sou!
Do tempo do beijinho na bochecha da menina
Do tempo que Roberta era nome de mulher
E dar colher era entregar pra alguém o seu talher
Comer na escada era coisa de pedreiro ocupado e apressado
Hoje parece, mas não é, ninguém mais faz segredo
O que era doce já ficou meio azedo
Do tempo que sentar numa boneca era só quebrar um brinquedo
Hoje em dia, alhos são bugalhos
Coringa é carta fora do baralho
A mão agora entrou na contramão de Eva e Adão
Hoje em dia, alhos são bugalhos
Coringa é carta fora do baralho
A mão agora entrou na contramão de Eva e Adão
Eu sou!
Eu sou!
Do tempo do topete, brilhantina e vaselina
Eu sou!
Do tempo do beijinho na bochecha da menina
Do tempo que Roberta era nome de mulher
E dar colher era entregar pra alguém o seu talher
Comer na escada era coisa de pedreiro ocupado e apressado
Hoje parece, mas não é, ninguém mais faz segredo
O que era doce já ficou meio azedo
Do tempo que sentar numa boneca era só quebrar um brinquedo
Hoje em dia, alhos são bugalhos
Coringa é carta fora do baralho
A mão agora entrou na contramão de Eva e Adão
Hoje em dia, alhos são bugalhos
Coringa é carta fora do baralho
A mão agora entrou na contramão de Eva e Adão
Eu sou! Eu sou!
Eu sou!
Autor(es): Michael Sullivan / Paulo Massadas