Virgem Suta

Exporto tristeza


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Mudam se os tempos
Mas o disco toca o mesmo
Não há maneira nem vontade de mudar
Nao é defeito estar sempre menos mal
Vira feitío riqueza nacional

Os pobrezinhos sao bem bruto energia
Coitadinhos melhor que leite do dia
Alimentado sopa gode quando calha
Lá fazem vida que Deus lhes valha

Contra a pobreza exporto a minha tristeza
Contra a miséria ja nem faço cara séria
Se estou com fome canto o fado p'ra esquecer

Contra a pobreza exporto a minha tristeza
Contra a miséria ja nem faço cara séria
Se estou com fome canto o fado p'ra esquecer

Estar feliz é pior que avareza
Um ultrage face a esta depressão
Temos mágoas, paranoias, paraquedas
Mas nao ha boias para a nossa salvaçao
Agora basta fim a ladainha
Tudo a postos todos prontos pra a aventura
Um pé na sorte e pontapé neste mal-estar
Vamos mandar o desconsolo pelo ar

Contra a pobreza exporto a minha tristeza
Contra a miséria ja nem faço cara séria
Se estou com fome canto o fado p'ra esquecer

Contra a pobreza exporto a minha tristeza
Contra a miséria ja nem faço cara séria
Se estou com fome canto o fado p'ra esquecer

Vendi tristeza, nao chega para comer
(Contra a pobreza exporto a minha tristeza)

Vendi tristeza, nao chega para comer
(Contra a miseria ja nem faço cara séria)

Vendi tristeza, nao chega para comer
(Se estou com fome canto o fado para esquecer)


Autor(es): Jorge Benvinda