Bruno Conde

Fulana (Guinguiana)


Imprimir canciónEnviar corrección de la canciónEnviar canción nuevafacebooktwitterwhatsapp

E solto num repente entre dentes no ar
Quase me atrevo a buscar qualquer coisa tua
Se é colo ou se é semente esse bem que me dá
Que me faz desembestar numa paixão crua
E até me apego a cantar, rabiscar, sequestrar
Num lampejo um faz de conta que é pra me situar
Me mudei de mala e cuia
Se bem que tropecei, vacilei, quis negar
Difícil manifestar entidade tua
Esgarço o pensamento de tanto cismar
E ajoelhei pra rezar numa prece muda
Santifiquei teus rituais, ancestrais, teus rivais
Pensamentos, ais, cada parte do que te fez mais
Inteira numa mistura
Reticente lugar, me embrenhei, pequei, fez arder
Quis mais desse teu ar de singular
Por sua vez, se não quer o freguês
Sigo com pesar, triste desperdiçar
Encasquetou com o pobre, logo eu?

Cabresto na serpente, imprudente botar
Mas diz que pode furar água em pedra dura
Que eu fico diferente, nem sei que me dá
Quando te vejo guingar toda, pele nua
Eu te ofereço sinais, pedestais, mais e mais
Pensamentos, ais, cada parte do que me fez mais
Inteiro numa mistura
Evidente que eu, cá, que fritei, flertei
Cutuquei demais que nem deu pra dissimular
Por sua vez, se não quer o freguês
Sigo com pesar, triste desperdiçar
Encasquetou com o pobre, logo eu
Que xingo manso quando penso
Na dobra que tu me deu