Diabo na Cruz

Ganhar o Dia


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Queres saber como eu sou
Como é esta geração
Quem não quer que o diabo fale
Não lhe dê ocasião

Eu trago pele de cordeiro
E memória de elefante
O meu no trunfo é o triunfo
O motivo, ai o motivo é gigante

Andei nas passas do Algarve
Mas fui salvo como que por magia
A minha vez chegou
O céu desanuviou
Hoje os astros alinharam

E eu estou pronto para ganhar o dia
To pronto para ganhar o dia
To pronto para me consolar
E ninguém, ninguém
Ninguém, ninguém
Me pode incomodar

Rapariga rosa punk
Põe o pé no Junqueirinha
Fosse o punk menos punk
Que acredita que tu rosa eras minha

Passai na rua do salitre
E vem por esse mundo fora
Trás a carta que tens escrito
Tradição é agora, agora, agora

Disseram que era um caso perdido
Explicaram que é o destino que eu teria
Por pouco desisti
Mas ainda bem que não cedi
Acabou se o mal bocado

Eu estou pronto para ganhar o dia (pronto, pronto pra ganhar o dia)
To pronto para ganhar o dia
To pronto para me consolar
E ninguém, ninguém
Ninguém, ninguém
Me pode incomodar

Anos de insônia a esboçar
Um voo desorientado
De zangão perdido da colmeia
Torna o pingo de mel em taça cheia

Venha lá ao bailarico
Por a pedra no rescaldo
Quem tem jeito do Porfírio
Quem se esfalfa, mas não é nenhum Ronaldo

Eu vou na Rebarbadora
Que trabalha todo o ano
Levo malhas e batidas
De fazer redopiar um Transmontano

É bom também ter contrariedades
Sem nunca perder a fantasia
Tentar, falhar, sofrer, perder
Um tempo a duvidar

Dobrar o empenho e humildade
É pintar cada momento de alegria
Ver que a chuva parou
O mel recebe uva
Deixem lá contagiar-se que eu

To pronto para ganhar o dia
To pronto para ganhar o dia
To pronto para ganhar o dia
To pronto para ganhar o dia
To pronto para ganhar o dia
E ninguém, ninguém
Ninguém, ninguém
Me pode incomodar


Autor(es): Jorge Cruz