Um

Hecatombe


Imprimir canciónEnviar corrección de la canciónEnviar canción nuevafacebooktwitterwhatsapp

Hecatombe

No entorpecer vadio da droga do tempo
Morrem os homens, morrem senhoras
No tilintar das horas do vício sadio
Sabor de um licor amargo
A perda da essência
Obediência horrenda
De um homem que se prenda
Aos seus costumes, suas lendas

Olhar pelas frestas
O pouco que resta
Não feche seus olhos, não!
A guerra se empresta como em fins de festa
A morte fechou
Os olhos negros da dor
O ócio de um horror
Que aos poucos se mostrou
A mágoa no valor
De um povo que acabou, acabou.

No entardecer vadio vazio como o tempo
Tudo é deserto, tudo é morto,
Aconteceu o aborto da guerra sutil
Sabor de um licor amargo
Um fruto da ciência
Obediência horrenda de um homem que se prenda
A dar a vida em oferenda

Olhar pelas frestas
O pouco que resta
Não feche seus olhos, não!
A guerra se empresta como em fins de festa
A morte fechou
Os olhos negros da dor
O ócio de um horror
Que aos poucos se mostrou
A mágoa no valor
De um povo que acabou, acabou.


Autor(es): Kato / Koshiro / Luciano Miguel / Rogério