Emicida

I Love Quebrada


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Eu era um neguin' vendo tudo do lado de fora
Maravilhado com baile (carai')
Olha agora (ai)
Veloz na sessão, convite pra inserção da voz
De um Beat Irmão (claro que é nós)
Cortar sampa pelo que ama, ir pra zona sul
Eu admiro Dalai Lama, mas prefiro Sun Tzu (moro tru?)

Se sabe o que eles quer irmão?
Nós enchendo o tanque da limusine, voltando pra casa de busão
Não, hoje não, não dessa vez, me livrei da depressão, 'tava fácil pro 'ceis
Ai patrão, doutor, não acho certo senhor pra mim é Deus
E polícia não chega nem perto disso
Incerto, omisso, o moleque vacilão
Saiu do chão, revolucionou quebrando os orelhão (não)
Deitou na calçada locão (tio) não compreendeu a intenção
Perdoa Pai, eles não sabem o que faz (não)
Dê-lhes sabedoria pra que mude antes do aqui jaz
Hoje tudo é Hitech, Wi-Fi, Internet, Bluetooth
Mil grau, calor de proximidade digital, contato virtual
Outro elo cliente, superficial e rápido
Porque com a vida ia ser diferente
Resta nós saber se colocar, saber usa os meios
Sem deixar os meio usar nós
Quer Danone na geladeira (luxo), fartura (oxe)
Comer ovo por opção (puxa), casas no Morumbi entenda
Não que eu quero fugi daqui, eu quero é vive de renda
Com as pretinha bonitinha
De sainha apertada de preguinha curtinha, toda emperiquitada
Um gato na churrasqueira um sonzin' e mais nada, 'tendeu, 'tendeu, diz
I love quebrada
'Tendeu, 'tendeu diz
I love quebrada
'Tendeu, 'tendeu diz
I love quebrada

Os maloqueiro, vem
Os vagabundo, 'tão
As minazinha, tem
Atrazalado, então
Se sabe qual é (sei)
Pra nós é mó satisfação (wow)

Laia, laia
Laia, laia

Quebrada é pendura que eu acerto pra semana
Mão dada com a de fé, a que a gente mais ama
Ligar todo mundo é conceito, não fama
Ligo quem é, viu, quem não é engano
Ligo por um qualquer, descolar uma grana
É viver igual bacana
Ter meus savuafer, vim da lama
Primeira classe, eu e minha dama
Férias na Guiné ou Copacabana
Abaipé, Santa Fé, Feira de Santana
Ver blocos de afoxé, tomar cajarana
No mar Iemanjá do Aboré, deusa baiana
Fazenda de café, plantações de cana
Brasil no pé e no peito África mama
Patativa do Assaré, melhor que os melodrama
Qualquer coisa grita nós, 'tamo à paisana
Bando de zé, nós 'tá pique, máfia siciliana
Família unida até no meio das ratazana
Pra não tomar pelé de qualquer sacana
Rei de ralé personifica Carmina Burana
Nosso balé e canta no fim de semana
Com a musa do cabaré, o batuque, as garrafas de Brahma
Axé famoso igual Obama, mocado igual Osama
O resto dos mané quer ser o Luan Santana


Autor(es): Leandro Roque De Oliveira, Casp