Insustentável Leveza
Insustentável visão
Dos que te deixam em estado de sítio,
Vigiados desde o narciso ao vivo.
Lado a lado dos mundos vazios,
Encurralados em becos,
Noite e dia confundem a sua sanidade.
Estado inconsciente,
Estado inevitável.
Aquilo que não tem sabor
Ao descobrir a luz se apaga.
No realismo, inconfidências visionárias.
Aquilo que não tem sabor se apaga.
E "eu vezes eu" e quem mais tenta entender
As várias formas de adeus, as várias formas de Deus.
E o que compra os seus sentidos, a sua razão?
Até ao todo, até a todos, até o fim.
Lugares sem nada, pedaços vazios.
Pagando, alugando as vozes da vida.
Atores iludindo agora o hoje.
Detrás pra frente, do início ao fim
É brando, é doce, é brando.
É doce, é brando, é doce.
Autor(es): Fábio Rabelo
