Lucimar

Interior


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Água da benta foi que me lavou, água que corre lá do pé da serra
No poço fundo da buritirana, bebi o doce encanto dessa terra
Riacho manso, doce mamoneira, abraço forte, rio cana-brava
Descer escorregando a ladeira, pelas estórias que seu pai contava
Caminho da felicidade, estrada da saudade, saudade sem fim
Eu não me esqueço nem um dia, chega faz folia aqui dentro de mim
Sou brasileiro do interior
Sou feito meu avô, que nem bicho do mato
Um retratista que revela a alma,
Sou agito e calma, curraleiro
Sempre carrego farinha no bolso, que é pra comer com pequi na estrada
Ainda levo a vergonha na cara, pra não desapontar a filharada
Essa lembrança do meu eu em cores, os meus amores são coisas banais
Do mangulão até o quebra-queixo, eu não esqueço a benção dos meus pais
Caminho...
Sempre...


Autor(es): Lucimar