Rubinho do Vale

Ladainha


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Água nascente de um rio que rola
No peito da gente nos leva e consola
Da sede medonha que nos apavora
Jequitinhonha não pode ir embora

Estanca meu pranto que eu canto agora
Seu leito de encanto é uma pedra que aflora
E dentro do dia o rio anuncia
Aqui principia o a bravura do mar

Água corrente de um rio que sonha
É mágoa da gente, é soluço na fronha
Na terra medonha coragem é penar
Jequitinhonha não pode esperar

O povo implora pra virgem Maria
Mandar uma melhora da noite pra o dia
Quem vive a esperar sem uma garantia
Vai se levantar numa só cantoria

Qual é a promessa que faz a semente
Brotar lá de dentro da alma da gente
Somente a enchente nos pode levar
Pra ver a semente urgente é lutar


Autor(es): João Evangelista / Rubinho Do Vale