Mais Olhos Que Barriga


O tempo, esse bandido clandestino
Salteador de estradas e memórias
Mistura numa névoa libertino
O passado e o futuro das histórias.

[Chorus]
O tempo de dizer a vida é breve
O tempo de viver há quem o diga
Só espera que o diabo que o leve
O tempo tem mais olhos que barriga.

Ensinou os dedos de rameira
Remexendo em tudo muito embora
Seja sem prazer que tudo queira
Trinque e deixe a meio e deite fora.

[Chorus: x3]


Autor(es): Pedro Malaquias / Renato Junior / Susana Felix