O canto da ema


A ema gemeu, no tronco do Juremá
A ema gemeu, no tronco do Juremá

Foi um sinal bem triste morena, fiquei a imaginar
Será que é o nosso amor, morena, que vai se acabar

Você bem sabe que a ema quando canta
Tem no meio do seu canto um bocado de azar
Eu tenho medo, morena, eu tenho medo,
É muito cedo meu benzinho pra esse amor se acabar

Vem morena, (vem vem vem)
Me beijar, (me beijar)
Dá um cheiro, (dá um cheiro)
Pra esse medo, (se acabar)


Autor(es): Alventino Cavalcanti / Ayres Viana / João Do Vale