Profecia


Eu tenho é recramação das muié de hoje em dia
Tem muita muié casada ligeira na mestrancia
Aprendendo nas novela que só mostra porcaria
Pula a cerca do manguero e some na camparia
E se o marido coitado der só um pulinho errado
Ela já 'tá de bote armado que nem cobra na rudia

Quando ela sai com o marido cuja única serventia
É só servir de fachada pras suas estripulia
Enquanto ele joga um truco, ora zape ora espadia
Ela junta com as amiga, já completa a culundria
Chega uma pinga no troxa, suspende a saia pra coxa
E já aparece a vaca roxa misturada com a novinha

Tenho saudade é do tempo que o cipó ainda valia
Quando a muié tretava que o marido descobria
Cortava um cipó São João e logo a quasca comia
Quatro ou cinco lambada, ela já pegava a trilha
Hoje basta ter vontade que é chamado de covarde
Deixa a muié à vontade, dorme na delegacia

Esse mundo vai findar iguar o meu vô dizia
Que haverá de vim um tempo de virar tudo anarquia
Das muié mandar nos home montada na valentia
Por isto é que eu não casei de pura veiacaria
Sozinho no meu cantinho eu aprendi viver sozinho
Vendo a barba do vizinho da maneira como ardia


Autor(es): Jose Das Dores Fernandes, Joao Monteiro Da Costa Neto

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