Guineto
"Taí" um malandro
Que eu faço questão de homenagear!
Por seu raro valor,
Modo de compor, jeito de cantar!
Canção sincopada
E uma voz forjada na roda primeiro...
Cantou som de valente,
Partido, Dolente, Samba de Terreiro!
Totalmente fiel à linhagem
De uma malandragem que vem do Salgueiro...
Luz igual à do Velho Aniceto
Brilhou no Guineto grande partideiro...
Vai com Deus, malandragem,
E a nossa viagem aqui continua...
Hoje o povo da rua se veste de luz
Pra te homenagear!
Em reconhecimento
Ao imenso talento de um ser genuíno
Se pedir Caxambu (olha a dança!)
Vem velho, criança... Insensato destino
Oh! Insensato destino por quê?...
Vai com Deus, bom malandro...
Olha o povo cantando em homenagem a você!
Mesmo quando cantou a dolência
Foi na sapiência de um bom papo reto!
Viveu, num cidadão discreto,
O Sambista Completo: Almir Guineto
Autor(es): Paulino Neves