Sob a Mesma Cidade
O mundo tem se convertido
num deserto de humanidades
um absurdo laboratório
A miragem dessa realidade
Entre mísseis inteligentes
e pessoas clonadas em impressoras 3D
acordamos no vazio de uma praça
sós ao amanhecer
E perguntamos
onde estão os sonhos
quem nos roubou o amor
onde esquecemos o mapa do tempo
E a chama que chamamos de vida?
Ou sera que a vida se esconde
nesta cidade sob a mesma cidade?
será que o amor respira
em ti e em mim?
trocamos dinheiro eletrônico
likes, emojis, bits, nossa vaidade escaneando o reflexo de algo
que so se parece à felicidade
não há uma alma na esquina do bairro
não há amigos fora da rede
será que somente somos um manchado
grafite na parede?
e perguntamos
onde descansan os restos da liberdade
quem sepultou a ilusão
da juventude e suas asas ao vento
sera que a vida se esconde
nesta cidade sob a mesma cidade?
será que o amor respira em ti e em mim
Para em nós recomeçar.
O mundo tem se convertido
num deserto de humanidades
um absurdo laboratório
A miragem dessa realidade
não há uma alma na esquina do bairro
não há amigos fora da rede
será que somente somos um manchado
grafite na parede?
E perguntamos
onde estão os sonhos
quem nos roubou o amor
onde esquecemos o mapa do tempo
E a chama que chamamos de vida?
Ou sera que a vida se esconde
nesta cidade sob a mesma cidade?
será que o amor respira
em ti e em mim?
e perguntamos
onde descansan os restos da liberdade
quem sepultou a ilusão
da juventude e suas asas ao vento
Sera que a vida se esconde
nesta cidade sob a mesma cidade?
será que o amor respira em ti e em mim
Para em nós recomeçar.
Autor(es): Bebeto Alves, Walter Bordoni