Nada


Cheguei juntinho a tua porta
Nem sei como consegui
Me disseram que não estavas
E que nunca voltarias
Que tu já tinhas partido

Uma dor senti no peito
Tua casa está em silêncio
Ao fechar de novo a porta
Uma lágrima de dor
Invadiu meu coração

Nada, nada, nada restou desse amor
Só teias de aranha que tece na dor
O roseiral também murchou e hoje caído pelo chão
Também arrasta sua cruz

Nada, nada, mais que tristeza e silêncio
Nada que me diga que vives ainda
Onde estás? Quero dizer-te que hoje volto arrependido
Implorando teu amor


Autor(es): Horacio Sanguinetti, José Dames