Leny Andrade

Pranto de Poeta


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Em Mangueira
Quando morre um poeta
Todos choram
Vivo tranquilo em Mangueira
Porque sei que alguém há de chorar
Quando eu morrer

Mas o pranto em Mangueira é tão diferente
É um pranto sem lenço
Que alegra a gente
Hei de ter um alguém pra chorar por mim
Através de um pandeiro e de um tamborim


Writer/s: Guilherme de Brito / Nelson Cavaquinho