Lucas Reis e Thacio

Seleção de Cururu


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Olhe meu amigo não teve outro jeito
Já nasceu comigo dentro do meu peito
E trato com carinho do meu dom divino
Por esse instrumento eu sou fascinado

Se penso em viola e no seu pontiado
Fico emocionado desde menino
Ouvindo vovó e meus tios tocando
Minha doce infância fico recordando

Quantas cantorias cresci assistindo
Ao lembrar agora depois de homem feito
Pego na viola e abraço do meu jeito
Como que acordando de um sonho lindo

Pra ser cantador e pré destinado
O sangue caipira corre em minhas veias
O meu cantar é firme e a voz não bambeia
E meus dedos ponteiam em compasso marcado

Minha inclinação surgiu eu era menino
Cantava moda de viola e a voz parecia um sino
Moda de pouca importância eu transformava no hino
Foi assim que me tornei um cantador jenuino

Hoje canto pro povão de alma e coração
Essa minha profissão é um presente divino

Oi minha florzinha branca do talinho amarelo
Quem beijar você so eu a luz do sol e o cuitelo
Esse seu sorriso lindo deixa seu rosto mais belo
De você tenho ciume o ciúme é um fragelo
Para cair no seus braços corro mais que o barriquelo

Não nego minha raiz sou caipira sou feliz
No sangue eu trago guardado o dna do sertão
Cresci escutando modo de viola e violão
Carrego essa bandeira não escondo essa paixão

Me cretique quem quiser viola é pra quem quer
Carrego ela no peito enfrento o que vier
Acompanhado da sorte vou repicando o pagode
O sol nasceu para todos mas a sombra é pra quem pode

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