Fuga Sensorial

Apocalipse Derradeiro


Print songSend correction to the songSend new songfacebooktwitterwhatsapp

Torpe e insaciável
Segue a sede que profana
Crua e imensurável
Devastando a toda criatura (des...)humana

Em ti
Bebo a chaga
Da morte incurável
Senti
Névoa densa intranspassável

E vi
A verdade neste caldo azedo
Mas sofri
Romântico exacerbado
Como Álvares de Azevedo

Será que estamos aprendendo
A escapar desse vício
Ou mergulhando nossa alma
Num histórico precipício?

Será que estamos aprendendo
A escapar desse vício
Ou mergulhando nossa alma
Num histórico precipício?

São tantos os profetas
Já está indicado o caminho
Surgiram Gandhi, Chico Mendes,
Sidarta, Kardec e Jesus Cristo!

Mas é tão doce o torpor!!!
(frase sussurrada e maquiavélica)

Despertar enquanto é cedo!
Apocalipse derradeiro

Deploráveis mentores
De coisa nenhuma
Manipuladores covardes
Da pobreza absoluta

Vão ver
A ímpia e irrefreada ganância do homem
E sofrer a fome e a miséria
Que a morte consome

Sangrar
Em batalhas e confrontos
Em que perdem a vida
E trilhar
O que disse João Cabral em Morte e Vida Severina











Será que estamos aprendendo
A escapar desse vício
Ou mergulhando nossa alma
Num histórico precipício?

Será que estamos aprendendo
A escapar desse vício
Ou mergulhando nossa alma
Num histórico precipício?

São tantos os profetas
Já está indicado o caminho
Surgiram Gandhi, Chico Mendes,
Sidarta, Kardec e Jesus Cristo!

Mas é tão doce o torpor!!!
(frase sussurrada e maquiavélica)

Despertar enquanto é cedo!
Apocalipse derradeiro


(Instrumental / Solo)


Não vou correr quando o sol cair!
Não vou clamar por perdão aqui!
Não estou pronto para enfrentar
O que há por vir
Sei que não há como fugir

Fugaz, é gélida a luz
Ou transpassante leveza do ser
Doravante abandono cruel
Acolhedor iminente prazer

Sacro costume do tênue poder
Ilusória visão do amanhã
Derrubados por frágil pendão
Soterrados ao amanhecer


Writer/s: Dani B., Ricardo Fachinelli