
Cidade do Pecado
Viciado no silencio amante da madrugada
Ponteiro do relógio á volta do nada calçada iluminada
Lua que não brilha cidade do pecado onde c não tem cedilha
Maravilha estou preso numa ilha
Corda na sapatilha granada sem cavilha
Ela dá mas não partilha
Encurta-me a distância de metro para milha
Sol que brilha e não aquece
Não espera o fim do dia para que um novo recomece
Alvorece cinza e cinza permanece
O louco torna-se sábio e o sábio enlouquece
Stress pão nosso de cada dia
Relações começam e acabam no mesmo dia
Leoas e veados habitam em harmonia irônicos sofrem abusos de ironia
Há sempre um peixe maior
365 dias folclore ela despreza não permito que ignore
Big brother permanente solidão é mal menor
Na capital do império adultos celebram cultos de adultérios
Tumultos esperam ocultos sem mistério
Insultos geram vultos no cemitério
No ministério do soma loucura propaga-se á velocidade do som
Bonecas de porcelana quebradas no chão
Gravatas colombianas apertadas á mão
Orta fechada no trinco patrão não barra entrada a tatuagem e brinco
Trabalho com afinco sorrio pó