De Volta Ao Preto
Eu ja tive as minhas perdas e meus ganhos
Ja banquei o amigo e o estranho
Eu sorri, eu sofri, te esqueci
Mas hoje eu te encontrei em meio a multidão
Você então me acusou de traição
Eu não vi, não entendi, o que traí
Se eu traí foi minha doce ingenuidade
Ou quem sabe a tua louca liberdade
Eu não sei, eu esperei, eu me cansei
Tudo que sei é que eu estou de volta ao preto
Da solitude que eu quero pra mim
Tudo que sei é que eu estou de volta ao preto
Nos altos e baixos que não tem fim
Hoje eu queria sair para ver o mar
Deixar a força d'aguas claras me levar
Mas toda vez que o sol toca em meu rosto
Meu outro eu se manifesta com desgosto
Influência, cumplicidade, mesma frequência
Tudo que sei é que eu estou de volta ao preto
Da solitude que eu quero pra mim
Tudo que sei é que eu estou de volta ao preto
Nos altos e baixos que não tem fim
Hoje eu sei que essa nossa amizade
Foi forjada antes da natalidade
Meu irmão, força bruta, luz divina
Mas você as vezes parece que esquece
Que eu também tenho um pouco do agreste
Dentro de mim, força do sim, pó e capim
Tudo que sei é que eu estou de volta ao preto
Da solitude que eu quero pra mim
Tudo que sei é que eu estou de volta ao preto
Nos altos e baixos que não tem fim
Writer/s: Fabricio Macedo
