Killer Jack

Lacuna


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A prosa pronta prende o pranto
no prato da manhã
A progressão de prece em pauta
precede o amanhã

O próprio preço pede à praça
que prove o seu penhor
E a prole que provem do prado
padece ao cobertor

É mínima a fração que me convém
sorrisos são bem vindos
mas só Deus sabe quando vêm

É única a razão que me mantém
talvez um dia a gente pegue o mesmo trem

O silêncio me convida pra dançar
e a poeira faz barulho em seu lugar
o grito preso na garganta
me impediu de te chamar
mas não se acanhe e venha logo me salvar

a presunção da própria proa
grivando seu penar
protege o prumo das promessas
que cobrem seu altar

o pródigo pranteio imprime
a presa ao predador
e à prática da praga ao preso
em prol do criador

Quanto tempo ainda eu tenho que esperar
uma superfície onde eu possa respirar
diga ao menos que procura o mesmo ar


Writer/s: Killer Jack