Bonga

Olhos Molhados


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Tenho uma lágrima
No canto do olho
Tenho uma lágrima
No canto do olho
Tenho uma lágrima
No canto do olho
Tenho uma lágrima
No canto do olho

Avozinha está sozinha
A ver a morte aproximar
Sacrifícios aumentados
Redobram o nosso padecer

Tenho uma lágrima
No canto do olho
Tenho uma lágrima
No canto do olho
Tenho uma lágrima
No canto do olho
Tenho uma lágrima
No canto do olho

Se um dia a mais
Se um dia ao menos
Pudessem ver e ter
Na corrida pra o poder
Primeiro é o pão
Para se comer

Tenho uma lágrima
No canto do olho
Tenho uma lágrima
No canto do olho
Tenho uma lágrima
No canto do olho
Tenho uma lágrima
No canto do olho

Velhos e velhas chorando
Da alegria passageira
Com a promessa da conversa
Dos homens da nossa terra

Tenho uma lágrima
No canto do olho
Tenho uma lágrima
No canto do olho
Tenho uma lágrima
No canto do olho
Tenho uma lágrima
No canto do olho

Velhos outrora respeitados
Era assim nos outros tempos
Hoje amizade e família
São manobrados pelo contexto

Tenho uma lágrima
No canto do olho
Tenho uma lágrima
No canto do olho
Tenho uma lágrima
No canto do olho
Tenho uma lágrima
No canto do olho

Os velhos morreram cedo
Seus filhos irão também
Filhos pequenos estão com medo
Da situação que se mantém

Tenho uma lágrima
No canto do olho
Tenho uma lágrima
No canto do olho
Tenho uma lágrima
No canto do olho
Tenho uma lágrima
No canto do olho

Olha os castiços embaciados
Olha os vorazes comendo tudo
Olha os doentes empobrecidos
E olha os molhados emancipados

Tenho uma lágrima
No canto do olho
Tenho uma lágrima
No canto do olho
Tenho uma lágrima
No canto do olho
Tenho uma lágrima
No canto do olho

Avozinha está sozinha
A ver a morte aproximar
Sacrifícios aumentados
Redobram o nosso padecer

Tenho uma lágrima
No canto do olho
Tenho uma lágrima
No canto do olho
Tenho uma lágrima
No canto do olho
Tenho uma lágrima
No canto do olho

Se um dia a mais
Se um dia ao menos
Pudessem ver e ter
Na corrida pra o poder
Primeiro é o pão
Para se comer

Tenho uma lágrima
No canto do olho
Tenho uma lágrima
No canto do olho
Tenho uma lágrima
No canto do olho
Tenho uma lágrima
No canto do olho

Velhos e velhas chorando
Da alegria passageira
Com a promessa da conversa
Dos homens da nossa terra

Tenho uma lágrima
No canto do olho
Tenho uma lágrima
No canto do olho
Tenho uma lágrima
No canto do olho
Tenho uma lágrima
No canto do olho

Velhos outrora respeitados
Era assim nos outros tempos
Hoje amizade e família
São manobrados pelo contexto

Tenho uma lágrima
No canto do olho
Tenho uma lágrima
No canto do olho
Tenho uma lágrima
No canto do olho
Tenho uma lágrima
No canto do olho

Os velhos morreram cedo
Seus filhos irão também
Filhos pequenos estão com medo
Da situação que se mantém

Tenho uma lágrima
No canto do olho
Tenho uma lágrima
No canto do olho
Tenho uma lágrima
No canto do olho
Tenho uma lágrima
No canto do olho

Olha os castiços embaciados
Olha os vorazes comendo tudo
Olha os doentes empobrecidos
E olha os molhados emancipados

Tenho uma lágrima
No canto do olho
Tenho uma lágrima
No canto do olho
Tenho uma lágrima
No canto do olho
Tenho uma lágrima
No canto do olho

Tenho uma lágrima
No canto do olho
Tenho uma lágrima
No canto do olho
Tenho uma lágrima
No canto do olho
Tenho uma lágrima
No canto do olho

Tenho uma lágrima
No canto do olho
Tenho uma lágrima
No canto do olho
Tenho uma lágrima
No canto do olho
Tenho uma lágrima
No canto do olho

Tenho uma lágrima
No canto do olho
Tenho uma lágrima
No canto do olho
Tenho uma lágrima
No canto do olho
Tenho uma lágrima
No canto do olho

Tenho uma lágrima
No canto do olho
Tenho uma lágrima
No canto do olho


Writer/s: Jorge Monteiro Bongo