Sandro Souza

Poema Clandestino


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Onde acaba a bagaça do mundo
Crio um novo espaço
No braço do violão
Na canção de trilha
De rádio de pilha
De quilha na onda boa

Morena, você cassoa
A minha pessoa
Jogando drops na minha bebida
E eu ando embaralhando meus dedos
No seu corpo em braile
No baile das formas
A vida dura fica mole

Se penso, aqui dentro da cabeça
Logo insisto em existir
Na sua linha do coração
Então você desenha o seu destino
Em algum poema clandestino
E põe em minha mão





E mesmo se não há razão
Sentido ou ?Nietzsche?dez
No que digo nessa canção
Morena
Kant comigo!


Writer/s: Sandro Souza