Guilherme Kafé

Querência


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Hoje moro na ausência
Vivo longe
Meio indefinido
Indefino o meu lugar
De pertença
Passos soltos sem cadência

Não há ritmo, nem pasto
Onde passo faz-se ar
Hora suspensa
Ruminando desavenças

Desavenças entre mim
E o meu regaço
Que é de onde mais me afasto
Não por ter certo desgosto
Mas porque o mês de Agosto
Me dá ânsia e persistência
De seguir o inalcançável

A querência é até
O lugar que não mais se quer

A querência é até
O lugar que não mais se quer

Não há ritmo, nem pasto
Onde passo faz-se ar
Hora suspensa
Ruminando desavenças

Desavenças entre mim
E o meu regaço
Que é de onde mais me afasto
Não por ter algum desgosto
Mas porque o mês de Agosto
Me dá ânsia e persistência
De seguir o inalcançável

A querência é até
O lugar que não mais se quer

A querência é até
O lugar que não mais se quer

A querência é até
O lugar que não mais se quer

O lugar que não mais, não mais se quer


Writer/s: Guilherme Ramos Goncalves