João Pedro Pais

Um Resto De Tudo


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Desce pela avenida a lua nua
E vagando à sorte dormita nas ruas
Faz-se de esquecida tão minha e tua
Deixando um rasto que nos apazigua

Entra pela vitrina surrealista
Faz malabarismo na ilusionista
Ilumina o céu que nos devora
Já se sente o frio, está na hora de irmos embora

Sou um ser que o odeias mas que gostas de amar
Um barco perdido a deriva no mar
A vida que levas de novo outra vez
Um mundo que gira sempre a teus pés

Sou a palavra amiga que gostas de ouvir
A sombra esquecida que te viu partir
Sou noite vadia que queres conhecer
Sou mais um dos homens que te nega e da prazer

A voz da tua alma que te faz levitar
O átrio da escada pra tu te sentares
Sou as cartas rasgadas que tu não lês
A tua verdade mostrando quem és

Sou um ser que odeias mas que gostas de amar
Um barco perdido a deriva no mar
A vida que levas de novo outra vez
Um mundo que gira sempre a teus pés

Sou a palavra amiga que gostas de ouvir
A sombra esquecida que te viu partir
A noite vadia que queres conhecer
Sou mais um dos homens que te nega e da prazer

Sou a voz de tua alma que te faz levitar
O átrio da escada para tu te sentares
Sou as cartas rasgadas que tu não lês
Sou a tua verdade mostrando quem és

Um resto de tudo
Que possa existir
Mostrando quem és
Sou o resto de todos vocês

O resto do mundo
O resto do mundo