Sain “On The Radar” Freestyle
Ahn, eu continuo na beira do abismo, parece que não importa quanto lucro eu tire disso (E aí)
Conversas em tom de cinismo, (Fala) independentemente de partida ou de artigo
É tarde pra evitar o atrito, e é tarde pra dizer que eu nunca tive envolvimento nisso (Nem tem como)
E o foda é que eu nasci pra isso, e quando eu escutar o chamado, eu não posso ser omisso, não
Eu vivo pelo desafio, eu honro o chão aonde eu piso, eu vi o tudo vindo nada
É porque aqui não tem moleque, o crime é igual o rap, o rap é minha alma
Assim as grama' vira 25, 25 vira um metro, metro vira uma semana, eu empilho o grana até o teto
E brilha mais do que escamos, 11 mil passar direto
Todo sangue nessa trama, até errado, o papo é reto
Usei essas linhas tipo ponte entre o céu e o inferno
Tô transitando igual o eco do vento no inverno
E mesmo que esses versos deixem meu papel vermelho
Só o homem no espelho conhece o conflito interno
Felizmente ou infelizmente, eu escrevi o que eu vi, o que eu vivi, encarei isso aqui como trabalho, eu levei a sério
Não insisti quando o caminho era fechado
Eu sei quem tava do meu lado e quem achou que eu tava cego, é
Então não se assuste se um dia eu passar pela porta, eu tô sempre atrás do que importa
O foda é que essas esquinas me chamam
Filho da noite, meu mano, as ruas me amam, ahn
Eu jogo o jogo com toda a elegância devida, meus passos honram minha vida, versos em tom de partida
Mas você sabe que as esquinas me chamam