A Filial
A Filial - Fluxo Intenso
Corre! Senão perde a barca.
Você deixa solto, mas o relógio sempre marca.
Não sei se foi contado, mas o tempo tá contado.
Pra quem tá correndo, pra quem tá deitado.
O cronograma já foi elaborado e a todo momento o
despertador tem tocado.
**** tocado, o ritmo acelera. O passo é mais largo e o
bagulho é a vera.
Quem amarela deixa de viver. Perde a chance de vir pra
compreender.
Perde a oportunidade de crescer, brincando de estátua
(estátua), até o dia de morrer.
Sem perceber e nem saber porquê, passa a vida evitando
o que precisa fazer.
Quero muito poder ver a gente entender, que o fluxo é
intenso e assim que tem que ser.
FLUXO ... Intenso.
Solta o freio de mão.
Demasiado eficiente.
Na arte, no magistério.
Solta o freio de mão.
E deixa a vida seguir, guiada pela arte da
improvisação.
Solta o freio de mão.
O fluxo nem sempre tá de acordo com nossa razão.
Solta o freio de mão.
Pode confiar meu irmão, confia.
Solta o freio de mão.
Que no final da tudo certo, se estiver sempre aberto o
nosso coração.
Visão limitada, não dá pra ver toda estrada. Tem
muitos buracos, é mal sinalizada.
Sem ninguém pra informar, sem mapa, sem nada.
Eu sigo a direção pelo vento apontada.
A inocência **** a nossa essência.
Imprudência que nos leva a decadência.
Se eu não sei para onde eu vou, não posso errar o
caminho.
A ciência não esqueceu a procedência.
FLUXO ... Intenso.
Solta o freio de mão.
Demasiado eficiente.
Na arte, no magistério.
O tempo passa, o tempo todo não espera ninguém.
O tempo não para.
Writer/s: Edú