Abel e Caim

Amor Ingrato


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Quantas e quantas noites sem sono
No abandono sempre a soluçar
Me lembro alguém que vive além
Saudade vem me atormentar

Aqui tão longe do teu rosto santo
Eu choro tanto sem consolação
Às vez comigo eu deliro e falo
Depois me calo nesta solidão

Tu fostes ingrata, fostes malvada
Tu és culpada do meu sofrimento
Já não te lembras das tuas promessas
Morreu depressa o teu juramento

Aqui distante sei da tua vida
Clama arrependida, sente a minha falta
Sei que agora vives nos braços de outro
Que de ti faz pouco e te maltrata


Writer/s: DORINHO / Sebastião Victor / Tuta