Zico e Zeca

Cabelo de Trança II


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Cateretê

Se vejo um jardim florido me vem na recordação
Um amor desiludido que foi minha judiação, ai
Se não fosse o ciúme
Eu teria o perfume daquela rosa em botão.

Todo dia bem cedinho pra escola nos seguia
Brincando pelo caminho que sorrindo lhe dizia, ai
E quando nós dois crescer
Quero ser seu bem querer ela sempre repetia.

Ela fez um juramento apesar de ser criança
Mais aumenta o meu tormento quando me vem na lembrança, ai
Aquele rosto trigueiro
Olhos pretos e morteiros com seus cabelos de trança.

O tempo foi se passando e a menina se formou
De mim foi se distanciando procurando um novo amor, ai
Esquecendo tão depressa
Não cumprindo a promessa que ela tanto me jurou.

Com franqueza eu tenho dó, ela sofre mais que eu
O jardim cobriu de pó e nunca mais floresceu, ai
Ela vive sem morada
Sem amigos e sem mais nada triste sina Deus lhe deu.


Writer/s: Lourival dos Santos / Priminho