Jessé

Coroa de Espinhos


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E uma farpa de sol fere a manhã
Morrer já não se morre mais de amor
Parece que esse mundo é de Satã
E a fera é quem agora chicoteia o domador

E uma ponta de luar azula a noite
Amar já não se ama mais sem dor
Parece que esse mundo é de Satã
Pois o dia é do pecado e a madrugada é do pavor

Meu coração já não transborda
A lira está sem corda
Quem passa não se importa
Se é noite ou se é aurora
A rosa é cultivada pelo espinho que produz
E o homem é seu carrasco em sua própria cruz


Writer/s: Jota Maranhao / Sergio Souto