Lu Toledo

Cotidiano


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Sabe como é
Nos olhos só lamentação
Alguém tangendo um violão
Ou fazendo um samba todo dia
Descendo do morro, ganhando a cidade
 
Sabe com é
Há tanta gente vivendo
Um grande palco vazio
Sobrepondo a tudo como uma bailarina
Quem é que explica toda essa ópera
E o deleite de estar ouvindo
O canto dos ventos batendo nos coqueirais
No vago coração de uma clown
 
Na beira dessa estrada
Ouvindo a velha ladainha
Ou o velho realejo
As donas abrindo as cortinas
Seus olhos seguindo cortejo
 
Sabe como é...
Seus olhos lamentação
Seu canto tange o violão
A saudade é um porto, é partida
Descendo de um sonho
Ganhando a cidade
Sambando no morro
Por qualquer liberdade...
 
Sabe como é...


Writer/s: Mestre Jonas