Daniel

Flor E Colibri


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Eu queria talvez que você fosse flor
E eu fosse um colibri
Eu queria ser o seu cobertor
Seu lençol de cetim

Pra que quando chegasse o teu cio
Te beijasse como um beija flor
Pra que quando chegasse o teu frio
Te agasalhasse sendo o teu calor

Eu queria ser a poesia
E você o papel
E deitar em suas linhas
As rimas de um amor fiel

Na verdade o que eu quero é impossível
Que eu quero é perfeito demais
Não existe um amor tão sublime
Por entre os mortais

Mas não se prenda amor, pode ir
E não se renda ao meu jeito de amar
Te amo tanto que até tenho medo
De te escravizar

O mesmo barco que o vento levou
Se um dia à praia quiser retornar
Terá em meu corpo e em minha alma
Um porto para se abrigar

Mas não se prenda amor, pode ir
E não se renda ao meu jeito de amar
Te amo tanto que até tenho medo
De te escravizar

O mesmo barco que o vento levou
Se um dia à praia quiser retornar
Terá em meu corpo e em minha alma
Um porto para se abrigar


Writer/s: Paulo Cesar De Oliveira Feital, Altay Velloso Da Silva, Altay Veloso