A Filial

Fluxo Intenso


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Corre, senão perde a barca
Você deixa solto, mas o relógio sempre marca
Não sei se foi contado, mas o tempo tá contado
Pra quem tá correndo pra quem ta deitado
O cronograma já foi elaborado
E a todo momento o despertador tem tocado
Tu tem se tocado e o ritmo acelera
O passo é mais largo e o bagulho é a vera
Quem amarela deixa de viver
Perde a chance de vir pra compreender
Perde a oportunidade de crescer
Brincando de estátua até o dia de morrer
Sem perceber e nem saber porque
Passa a vida evitando o que precisa fazer
Quero muito poder ver a gente entender
Que o fluxo é intenso e é assim que tem que ser

Fluxo intenso demasiado eficiente na arte do magistério

Solta o freio de mão
E deixa a vida seguir guiada pela arte da improvisação
Solta o freio de mão
O fluxo nem sempre ta de acordo com a nossa razão
Solta o freio de mão
Pode confiar mermão confia
Solta o freio de mão
Que no final dá tudo certo se estiver sempre aberto o nosso coração
Visão limitada não dá pra ver toda estrada
Tem muitos buracos e é mal sinalizada
Sem ninguém pra informar sem mapa sem nada
Eu sigo a direção pelo vento apontada
É inocência querer ir contra a nossa essência
Imprudência que nos leva a decadência
Se eu não sei pra onde vou não posso errar o caminho
A ciência é não esquecer a procedência

Fluxo intenso demasiado eficiente na arte do magistério


Writer/s: Bruno Pederneiras / Edu Lopes / Francesco Sartori