João Bosco

Holofotes


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Dias sem carinho
Só que não me desespero
Rango alumínio
Ar, pedra, carvão e ferro
Eu lhe ofereço
Essas coisas que enumero
Quando fantasio
É quando sou mais sincero

Eis a Babilônia, amor
E eis Babel aqui
Algo da insônia
Do seu sonho antigo em mim
Eis aqui
O meu presente
De navios
E aviões
Holofotes
Noites afora
E fissuras
E invenções
Tudo isso
É pra queimar-se
Combustível
Pra se gastar
O carvão
O desespero
O alumínio
E o coração

Desde o fim da nossa história
Eu já segui navios
Aviões e holofotes
Pela noite afora
Me fissuraram tantos signos
E selvas, portos, places
Línguas, sexos, olhos
De amazonas que inventei

Dias sem carinho
Só que não me desespero
Rango alumínio
Ar, pedra, carvão e ferro
Eu lhe ofereço
Essas coisas que enumero
Quando fantasio
É quando sou mais sincero

Eis a Babilônia, amor
E eis Babel aqui
Algo da insônia
Do seu sonho antigo em mim
Eis aqui
O meu presente
De navios
E aviões
Holofotes
Noites afora
E fissuras
E invenções
Tudo isso
É pra queimar-se
Combustível
Pra se gastar
O carvão
O desespero
O alumínio
E o coração


Writer/s: Antônio Cícero / João Bosco