Chão da praça
Olhos negros, cruéis, tentadores
Das multidões sem cantor
Olhos negros, cruéis, tentadores
Das multidões sem cantor
Meu amor que ficou nessa dança, meu amor
Tem fé na dança
Nessa dor, meu amor, é que balança nossa dor
O chão da praça
Vê que já detonou o chão da praça
Porque todo pranto rolou
Olhos negros, cruéis, tentadores
Das multidões sem cantor
Olhos negros, cruéis, tentadores
Das multidões sem cantor
Eu era menino, menino
Um beduíno com ouvido de mercador
Lá no oriente tem gente
Com olhar que lança na dança do meu amor
Tem que dançar a dança
Que a nossa dor balança o chão da praça
Autor(es): Fausto Nilo / Moraes Moreira