Mané Fogueteiro
Mané Fogueteiro gostava da Rosa, cabocla mais linda esse mundo não tem, mas o pior é que o Zé Boticário, gostava um bocado da Rosa também.
Um dia encontraram Mané Fogueteiro de olhos vidrados, de bruços no chão um tiro certeiro varava-lhe o peito, de volta da festa do Juca Romão, e como os que morrem de tiro conservam, a ultima cena nos olhos sem luz, claro foguete de lagrimas frias, alguém viu brilhar seus olhos azuis.
Tudo são trechos que escuto, vem dela, pois minha mãe é minha voz, como será que isso era? Este som que hoje sim gera sois dói, dói, aquele que considera a saudade, uma mera contraluz que vem, do que ficou pra trás, não este só desfaz, o ciclo e a Rosa também.
Autor(es): Composição de João de Barro