Poesia Não Se Vende


Poesia não se vende
Então não fale em dinheiro
Não sei se cantar é sina
E nem de quem sou herdeiro

Mais meu destino é cantar
Fazer poesia simplória
Semelhante aos passarinhos
Só cantar é minha glória

Não sei quem foi o poeta
Que com um nó na garganta
Disse um dia apaixonado
Quem canta seu mal espanta

Vivo distante da fama
Nem preciso muito dela
Simples como a flor do campo
Eu levo essa vida tão bela

Cantando coisas tão simples
Tento fazer minha história
Sentimentos e paixões
Povoam minha memória

Mais nenhum deles conseguem
Me roubar a alegria
Se alguma mágoa me amola
Eu transformo em cantoria

Não sei quem foi o poeta
Que com um nó na garganta
Disse um dia apaixonado
Quem canta seu mal espanta

Vivo distante da fama
Nem preciso muito dela
Simples como a flor do campo
Eu levo essa vida tão bela

Todo dia peço a deus
Que me permita seguir
Levando ao meu semelhante
A vontade de sorrir

E se não for pedir demais
Deixe que eu morra cantando
Quero despedir sorrindo
Porque já nasci chorando

Não sei quem foi o poeta
Que com um nó na garganta
Disse um dia apaixonado
Quem canta seu mal espanta

Vivo distante da fama
Nem preciso muito dela
Simples como a flor do campo
Eu levo essa vida tão bela


Autor(es): Joao Monteiro Da Costa Neto, Jose Das Dores Fernandes

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