A Cara Do Brasil


Sou nó da tua madeira
Sou lenha da tua fogueira
Sacode a poeira que eu vou me virar
Sou roupa da sua tina
Sou brilho da sua retina
Engodo de santo, comida de alguidar

Sou corte do teu machado
De réis, eu sou teu trocado
Seu lado ruim e o de se admirar
Sou lodo de água marinha
Sou cheiro da tua cozinha
Sou erva daninha que nasce em qualquer lugar

Já vivi de ocasião
Já mudei de opinião
Já fui pedra, fui vidraça
Mas com raça não fiquei no chão

Fui valente, dei no pé
Aprendi com a ralé
Sou o samba com o brilho da lua
O povo que grita nas ruas
Sou a cara do Brasil

Sou o samba com o brilho da lua
O povo que grita nas ruas
Sou a cara do Brasil

Sou nó da tua madeira
Sou lenha da tua fogueira
Sacode a poeira, e eu vou me virar
Sou roupa da sua tina
Sou brilho da sua retina
Engodo de santo, comida de alguidar

Sou corte do teu machado
De réis, eu sou teu trocado
Seu lado ruim e o de se admirar
Sou lodo de água marinha
Sou cheiro da tua cozinha
Sou erva daninha que nasce em qualquer lugar

Já vivi de ocasião
Já mudei de opinião
Já fui pedra, fui vidraça
Mas com raça não fiquei no chão

Fui valente, dei no pé
Aprendi com a ralé
Sou o samba com o brilho da lua
O povo que grita nas ruas
Sou a cara do Brasil

Sou o samba com o brilho da lua
O povo que grita nas ruas
Sou a cara do Brasil


Autor(es): Moacyr Luz, Toninho Gerais