Dono Só do Relento


Dono só do relento
Vives sem chama, ninguém te ama
Pensas que irá, ser assim
Os dias, do teu fim

Não tens nada nas mãos
Nem a vontade, ou reação
A um raio de sol a abrir
E te faça, sorrir


Tu, estás muito enganado
Tens sempre, alguém, do teu lado


Que levará, a solidão, de ti
Num abraço, de aconchego
E, nesse abraço, sentir o calor
Que te fará, sorrir, sem medo
Tens direito a sentir
O sangue quente, quando se sente
que a vida está, a ser dura
Mas com ela, se luta

Tu, só a fracassar
Nem pensas lutar, não queres saber
Teu barco já, está no fundo
Já não és, deste mundo

Tu, estás muito enganado
Tens sempre, alguém, do teu lado

Que levará, a solidão, de ti
Num abraço, de aconchego
E, nesse abraço, sentir o calor
Que te fará, sorrir, sem medo


Autor(es): Celestino Lucas, Pedro Vaz