Odé


Quando eu ouvi Odé cantar
Eu vi a mata se abrir
eu vi a mata se encher de flor
para ver Odé sorrir...
E quanta chuva eu chorei
e quantas gotas eu colhi
só pra regar a sua mata, Odé
minha lágrima feliz

REFRÃO
A mata abriu... ô o u ô o
A mata abriu, Odé, de Oxum a flor
Ê ê ê ô ô u ôo
Ê ê ê ....

Eis que chuva molha minha face
como se quisesse maquiar minha alma, e o faz.
Porque de alma-minha está bêbada a chuva,
em conluio com teu sol que evaporou minha alma ontem.
Projeto minha língua ao espaço e bebo-me no ar
esperando outra sexta, outra sesta
para me evaporar de novo no teu colo floresta.


REFRÃO

E quando eu vi Odè dançar
e sua folha em meu ori.
Okê Odè, (okê odé)
Òké Aro! Ô Arolé!

REFRÃO


Autor(es): Logã