Quando um ginete se abranda
Eu acho lindo saltar no lombo de um potro desencilhado só na confiança da espora num descampado corcoveando a deus dará antes que vá salto de cima e caio fora
Refrão
Cabresto buçal e maneia e um par de esporas campeiras são coisas que eu quero comigo até na hora derradeira
Quantos ventenas já montei e deixei manso pelas estâncias nos meus tempos de peão ser um ginete é um ofício que carrego e não me entrego no lombo de um redomão
Mas sei que um dia vou deixar essa empreitada e com certeza vou dar meu lugar a outro mas antes mesmo que eu me deitar no caixão peço ao patrão me deixa domar mais um potro
Writer/s: Francisco Espinosse / Márcio Fava