Delírios de Um Louco


Meu mundo doentio
Sigo um coração vadio
Que se acaba sofrendo, gemendo, morrendo de amor...

Sou um louco condenado a sofrer para sempre,
Pobre sonhador que sonha tão alto
Mas não consegue manter os seus pés sobre o chão...

Ah... Depois que o poeta avistou a rosa despida
Logo perdeu o seu juízo
E logo perdeu o seu juízo.

É a vida a mudar
É o mundo a girar
É a lapa...
É a lapa...
É a lapa...
É a lapa...

Todas as noites que eu passava
E mesmo se não passasse
Lá ele estava quem passava e o via na calçada
Não sabia o que ele sentia,
O que ele guardava dentro do coração

Não sabiam se ele tinha amor, se já se apaixonou,
Não sabiam,
Era um louco bêbado, paranoico,
Dizia coisas desconexas
E nada tinha haver com nada
Nada mais rimava na sua miserável vida de indigente
Não sabia nem se era gente, pois não parecia,
Nem sabia se algum dia poderia chegar a ser

É a vida a mudar
É o mundo a girar
É a lapa...
É a lapa...
É a lapa...
É a lapa...


Writer/s: Jonatas Azevedo Bastos