Kryptônia


Nãoo admito que me fale assim
Eu sou o seu décimo-sexto pai
Sou primogênito do teu aví' primeiro curandeiro
Alcoviteiro das mulheres que corriam sob teu nariz

Me deves respeito pelo menos dinheiro
Esse é o cometa fulgurante que espatifou
Um asteróide pequeno
Que todos chamam de terra

De Kryptônia desce teu olhar
E quatro elos prendem tua mãoo
Cala-te boca companheiro
Vá embora que má-criaçãoo

De outro jeito nãoo se dissimularia
A suma criaçãoo
E foi o silêncio que habitou-se no meio
Ele é o cometa fulgurante que espatifou
Um asteróide pequeno
Que todos chamam de terra


Writer/s: Zé Ramalho