Cheia de penas,
cheia de penas me deito,
e com mais penas,
com mais penas me levanto.
No meu peito,
já me ficou no meu peito,
este jeito,
o jeito de te querer tanto…
Desespero,
tenho por meu desespero,
dentro de mim,
dentro de mim o castigo.
Eu não te quero,
eu digo que não te quero,
e de noite,
de noite sonho contigo.
Uma lágrima,
por uma lágrima tua,
que alegria,
me deixaria matar!
Se considero,
que um dia hei de morrer,
no desespero,
que tenho de te não ver.
Estendo o meu xaile,
estendo o meu xaile no chão,
estendo o meu xaile
e deixo-me adormercer.
Se eu soubesse,
se eu soubesse que morrendo
tu me havias,
tu me havias de chorar,
por uma lágrima,
por uma lágrima tua,
que alegria,
me deixaria matar!
Versión de Mayte Martín
Plena de penes, plena de penes m'adormo
i encara amb més penes, encara amb més penes em llevo.
Ja se m'ha ficat, ja se m'ha ficat en el pit
aquesta manera, aquesta manera d'estimar.
Desespero, tinc pel meu desesper
cor ben endins, cor ben endins un càstig.
No t'estimo, jo dic que no, no t´estimo
i de nit, de nit somio amb tu.
Cheia de penas, cheia de penas me deito
e com mais penas, com mais penas me levanto.
No meu peito, já me ficou no meu peito
este jeito, o jeito de te querer tanto.
Desespero, tenho por meu desespero,
dentro de mim, dentro de mim o castigo.
Eu não te quero, eu digo que não te quero
e de noite, de noite sonho contigo.
Se considero que um dia hei-de morrer,
no desespero que tenho de te não ver.
Estendo o meu xaile, estendo o meu xaile
no chão, estendo o meu xaile e deixo-me adormecer.
Se eu soubesse, se eu soubesse que morrendo
tu me havias, tu me havias de chorar
por uma lágrima, por uma lágrima tua
que alegria, me deixaria matar.
La casa discográfica Bis Music celebró el Día de la Cultura Cubana con la presentación oficial de Álbum blanco para Silvio Rodríguez, un disco colectivo que reúne once canciones escritas por el cantautor en su juventud, interpretadas por artistas de Cuba, América Latina y España. La producción recupera piezas poco conocidas y propone nuevas lecturas sobre su universo poético y musical.
Miguel Poveda hizo suyo el Gran Teatre del Liceu de Barcelona —uno de los grandes Teatros de la Ópera del mundo— en su concierto Distinto del 15 de Octubre, en el marco de la edición de 2025 del "Festival Jazz Barcelona".