Minha Idade


No reflexo do espelho
Eu vi
Um homem triste
Mas com esperança
Seus olhos continuam o mesmo de criança
Mas o sorriso se apagou com o tempo

No reflexo do espelho
Eu vi
Uma criança com fome
Um velho sem nome
E os dois sendo levados pelo vento

Às vezes vento
Às vezes brisa
De vez em quando tempestade
Sopra tempo
Venta vida
Qual é mesmo a minha idade
Sou meu templo
Sou meu guia
Sou também pura saudade
Sopra tempo
Venta vida
Qual é mesmo a minha idade

Um momento pode valer por toda eternidade
Ainda que escorra dos seus dedos
Uma grande parte
Letargia sobrepõe a intensidade
Da plenitude que se esvai com a idade

Vivai, Vivai
Sintai, Lembrai
Vivai, Vivai
Sintai, Lembrai

Às vezes vento
Às vezes brisa
De vez em quando tempestade
Sopra tempo
Venta vida
Qual é mesmo a minha idade
Sou meu templo
Sou meu guia
Sou também pura saudade
Sopra tempo
Venta vida
Qual é mesmo a minha idade


Autor(es): Hugo Cardoso Rodrigues, Tarso Pinho Almeida Guimarães